25/10/2007
Terra onde habito, terra dinâmica, localizada no lado sul do Rio Tejo e com vista excepcional sobre Lisboa.
O município do Seixal, com 94 km2 de superfície, composto por 6 freguesias (Aldeia de Paio Pires, Amora, Arrentela, Corroios, Fernão Ferro e Seixal) situa-se na Península de Setúbal e pertence à Área Metropolitana de Lisboa. Está muito próximo de Lisboa, cidade a que está facilmente ligado por auto-estrada, por via fluvial e por ferrovia. Graças à sua localização central, mantém relações privilegiadas com a maioria dos concelhos da margem sul do Tejo.
Quando se olha para a Baía do Seixal percebe-se logo a razão da sua importância. Tudo aconteceu à volta da Baía, desde a época romana, comprovada pelos sítios arqueológicos da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol, em Corroios , e da Quinta de S. João, em Arrentela, à época dos Descobrimentos e até aos nossos dias. O próprio nome Seixal, deve-se provavelmente à grande quantidade de seixos existentes na zona e que eram utilizados como lastro nas embarcações.
Terra de pescadores e de quintas senhoriais, o concelho do Seixal evoluiu ao longo dos tempos, sempre com uma íntima ligação ao rio, pois era através deste que todos os produtos como o peixe, cereais, sal, azeite, vinho, fruta e outras matérias-primas eram escoados para a capital e até exportados.
O município do Seixal, com 94 km2 de superfície, composto por 6 freguesias (Aldeia de Paio Pires, Amora, Arrentela, Corroios, Fernão Ferro e Seixal) situa-se na Península de Setúbal e pertence à Área Metropolitana de Lisboa. Está muito próximo de Lisboa, cidade a que está facilmente ligado por auto-estrada, por via fluvial e por ferrovia. Graças à sua localização central, mantém relações privilegiadas com a maioria dos concelhos da margem sul do Tejo.
Quando se olha para a Baía do Seixal percebe-se logo a razão da sua importância. Tudo aconteceu à volta da Baía, desde a época romana, comprovada pelos sítios arqueológicos da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol, em Corroios , e da Quinta de S. João, em Arrentela, à época dos Descobrimentos e até aos nossos dias. O próprio nome Seixal, deve-se provavelmente à grande quantidade de seixos existentes na zona e que eram utilizados como lastro nas embarcações.
Terra de pescadores e de quintas senhoriais, o concelho do Seixal evoluiu ao longo dos tempos, sempre com uma íntima ligação ao rio, pois era através deste que todos os produtos como o peixe, cereais, sal, azeite, vinho, fruta e outras matérias-primas eram escoados para a capital e até exportados.
Como ir:
Quem vem do sul do país, a melhor maneira é apanhar a A2, sentido Lisboa, sair na saída do Fogueteiro / Seixal.
Quem se desloca do norte do país, tem de atravessar a Ponte Vasco da Gama, e contornar quase toda a margem sul, seguindo as indicações para o Barreiro, depois apanhar a A2 sentido Lisboa e sair na saída do Fogueteiro / Seixal. Outra maneira bem mais rápida (depende do transito) é atravessar Lisboa. Quem vem do norte pela A1, passa a segunda circular, segue em direcção ao eixo norte/sul, passa a Ponte 25 de Abril, segue pela A2 e sai na saída do Fogueteiro.
Todas estas indicações parecem complicadas, mas de facto ao passar pelos locais, vão verificar que é relativamente fácil e rápido.
Quem preferir o comboio (rápidos, cómodos e modernos), pode apanhar o comboio da ponte em várias estações de Lisboa e depois descer também nas várias estações do concelho do Seixal. È uma viagem que recomendo, porque a vista do alto da Ponte 25 de Abril, sobre toda a cidade e o rio é deveras magnifica e única.
Uma outra opção, bem agradável, é atravessar nos velhinhos cacilheiros para Cacilhas ou apanhar os modernos e cómodos catamarans e descer mesmo na cidade do Seixal.
Quem se desloca do norte do país, tem de atravessar a Ponte Vasco da Gama, e contornar quase toda a margem sul, seguindo as indicações para o Barreiro, depois apanhar a A2 sentido Lisboa e sair na saída do Fogueteiro / Seixal. Outra maneira bem mais rápida (depende do transito) é atravessar Lisboa. Quem vem do norte pela A1, passa a segunda circular, segue em direcção ao eixo norte/sul, passa a Ponte 25 de Abril, segue pela A2 e sai na saída do Fogueteiro.
Todas estas indicações parecem complicadas, mas de facto ao passar pelos locais, vão verificar que é relativamente fácil e rápido.
Quem preferir o comboio (rápidos, cómodos e modernos), pode apanhar o comboio da ponte em várias estações de Lisboa e depois descer também nas várias estações do concelho do Seixal. È uma viagem que recomendo, porque a vista do alto da Ponte 25 de Abril, sobre toda a cidade e o rio é deveras magnifica e única.
Uma outra opção, bem agradável, é atravessar nos velhinhos cacilheiros para Cacilhas ou apanhar os modernos e cómodos catamarans e descer mesmo na cidade do Seixal.
Alojamento:
Infelizmente, não consigo compreender o porquê, mas no Seixal, quase não existe alojamento disponível, para quem queira pernoitar. Talvez o motivo da não existência de oferta de alojamento, seja a proximidade com Lisboa, Setúbal, Sesimbra, Azeitão e Costa da Caparica.
O único Hotel existente no concelho é o Hotel Orion, situado em Fernão Ferro (estrada para Sesimbra), tem a categoria de 3 estrelas, possui 34 quartos, salas de conferência, bar, restaurante, piscina, healthclub e court de ténis.
O único Hotel existente no concelho é o Hotel Orion, situado em Fernão Ferro (estrada para Sesimbra), tem a categoria de 3 estrelas, possui 34 quartos, salas de conferência, bar, restaurante, piscina, healthclub e court de ténis.
Gastronomia:
A diversidade gastronómica do concelho deve-se ao facto de aqui se terem fixado homens e mulheres oriundos sobretudo das Beiras e do Alentejo, que trouxeram consigo o saber. Desta forma, foram implementados novos hábitos alimentares nesta região, hábitos esses que permanecem até hoje, resultando na riqueza gastronómica que o Seixal possui, tais como a feijoada de choco, a caldeirada, a massa de peixe, as enguias fritas e o ensopado de enguias.
Na doçaria tradicional encontramos os Pastelinhos de Santa Marta, o doce eleito do concelho, após o concurso de apuramento, que decorreu em 2006, inserido na 14.ª edição da Festa da Gastronomia do Seixal.
No Seixal, há uma grande diversidade de restaurantes, basta percorrer as ruas para sentir o cheiro dos aromas e escolher. Vou dar particular destaque ao Restaurante Papagaio, na marginal da Amora, onde reina o bom gosto pela decoração, dividida em 3 salas, a simpatia dos donos e empregados e excelentes refeições. Este restaurante é um bom exemplo de como é possível existirem restaurantes bonitos, bons e económicos.
Na doçaria tradicional encontramos os Pastelinhos de Santa Marta, o doce eleito do concelho, após o concurso de apuramento, que decorreu em 2006, inserido na 14.ª edição da Festa da Gastronomia do Seixal.
No Seixal, há uma grande diversidade de restaurantes, basta percorrer as ruas para sentir o cheiro dos aromas e escolher. Vou dar particular destaque ao Restaurante Papagaio, na marginal da Amora, onde reina o bom gosto pela decoração, dividida em 3 salas, a simpatia dos donos e empregados e excelentes refeições. Este restaurante é um bom exemplo de como é possível existirem restaurantes bonitos, bons e económicos.
O que visitar:
Apesar de ser um concelho, relativamente pequeno, existe várias opções de visitas. O Património Natural no concelho do Seixal é marcado essencialmente pela ocupação de cerca de 10% do seu território por Reserva Ecológica Nacional, onde se integra o Sapal de Corroios, o Sapal de Coina e o Sapal do Talaminho. A Baía do Seixal é o ex-líbris do Concelho, que pela sua singularidade tem condições naturais para a realização de diversas práticas desportivas e de lazer, oferecendo uma paisagem privilegiada.
Ao longo da Baía é possível observar as aves, no seu habitat natural e esporadicamente Flamingos.
Pode-se também visitar, o Moinho de Maré de Corroios, que foi mandado construir em 1403 por D. Nuno Álvares Pereira, a Fábrica da Cortiça Mundet, que em 1906, se estabeleceu no Seixal e tornou-se a maior empresa do sector do país, a Quinta de Trindade que remonta aos finais do século XIV, a Quinta da Fidalga cuja fundação remonta ao século XV, e esteve sempre associada a Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama, o qual se teria fixado nas terras do Seixal, e várias Igrejas espalhadas um pouco por todo o concelho.
Ao longo da Baía é possível observar as aves, no seu habitat natural e esporadicamente Flamingos.
Pode-se também visitar, o Moinho de Maré de Corroios, que foi mandado construir em 1403 por D. Nuno Álvares Pereira, a Fábrica da Cortiça Mundet, que em 1906, se estabeleceu no Seixal e tornou-se a maior empresa do sector do país, a Quinta de Trindade que remonta aos finais do século XIV, a Quinta da Fidalga cuja fundação remonta ao século XV, e esteve sempre associada a Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama, o qual se teria fixado nas terras do Seixal, e várias Igrejas espalhadas um pouco por todo o concelho.
Como conclusão, Seixal é um boa escolha a visitar e porque não viver. Está perto de Lisboa, das praias e do campo. É um concelho em desenvolvimento e com muita actividade cultural, onde quase todos os fim de semanas existe algo para ver e fazer, nem que seja, estar sentado á beira da baía observando as suas águas calmas e Lisboa como horizonte.
Fonte e Fotografia: Câmara Municipal do Seixal
Fonte e Fotografia: Câmara Municipal do Seixal
18/10/2007
SOITO - Góis
Desloquei-me com amigos a uma das zonas mais bonitas, que já vi no nosso país. Soito, pertence à freguesia do Colmeal, concelho de Góis, distrito de Coimbra.
A vila de Góis está situada a 40 Km de Coimbra, (2 horas de viagem), num vale (Vale do Ceira) estreito e profundo, entre as serras do Carvalhal e do Rabadão.
Góis é uma vila do Distrito de Coimbra, região centro e sub-região do Pinhal Interior Norte, com uma área de 263,72 km², dividido em 5 freguesias (Alvares, Cadafaz, Colmeal, Góis e Vila Nova do Ceira).
O município é limitado a norte pelo concelho de Arganil, a leste por Pampilhosa da Serra, a sudoeste por Pedrógão Grande e por Castanheira de Pêra, a oeste pela Lousã e a noroeste por Vila Nova de Poiares.
Distâncias:
Lisboa: 250 Km's
Porto: 140 Km's
Faro: 500 Km's
Coimbra: 40 km's
Apesar de ser relativamente perto de Coimbra, para nos deslocar-mos ao Soito, ainda temos que percorrer cerca de 2 horas de viagem, entre serras, penhascos e estradas estreitas mas boas. Aproveitem a viagem para desfrutar da magnífica paisagem envolvente.
A minha viagem demorou desde Lisboa, cerca de 4 horas, ainda me perdi, mas não foi isso que me fez demorar tanto tempo…foi mesmo a viagem em si.
Como ir :
A melhor maneira é apanhar a A1, sair na saída de Coimbra, a partir daqui apanhar a N17 (estrada da Beira) no sentido de Vila Nova de Poiares. Aqui virar à direita e seguir em direcção a Góis, Colmeal e depois Soito.
Alojamento:
Naquela região, não há muito oferta, mas a que existe é de grande qualidade. Fiquei instalado, numa casa, mesmo no centro do Soito. Aluguei a casa por uns dias, a um casal Inglês que tem lá a sua casa de férias. Todos os contactos foram feitos ao início pela internet, passando depois a telefone. Quem estava a alugar a casa, era uma holandesa, muito simpática, estilo hippie, muito prestável, que possuía uma quinta no meio da montanha onde produz produtos biológicos.
A casa era linda, toda em xisto, como todas as que se encontram na região. Esta tinha uma vista de perder o fim, no alto da montanha, tinha 2 pisos, 2 quartos, muito bem decorados, aquecimento central, e não tinha televisão.
A vila de Góis está situada a 40 Km de Coimbra, (2 horas de viagem), num vale (Vale do Ceira) estreito e profundo, entre as serras do Carvalhal e do Rabadão.
Góis é uma vila do Distrito de Coimbra, região centro e sub-região do Pinhal Interior Norte, com uma área de 263,72 km², dividido em 5 freguesias (Alvares, Cadafaz, Colmeal, Góis e Vila Nova do Ceira).
O município é limitado a norte pelo concelho de Arganil, a leste por Pampilhosa da Serra, a sudoeste por Pedrógão Grande e por Castanheira de Pêra, a oeste pela Lousã e a noroeste por Vila Nova de Poiares.
Distâncias:
Lisboa: 250 Km's
Porto: 140 Km's
Faro: 500 Km's
Coimbra: 40 km's
Apesar de ser relativamente perto de Coimbra, para nos deslocar-mos ao Soito, ainda temos que percorrer cerca de 2 horas de viagem, entre serras, penhascos e estradas estreitas mas boas. Aproveitem a viagem para desfrutar da magnífica paisagem envolvente.
A minha viagem demorou desde Lisboa, cerca de 4 horas, ainda me perdi, mas não foi isso que me fez demorar tanto tempo…foi mesmo a viagem em si.
Como ir :
A melhor maneira é apanhar a A1, sair na saída de Coimbra, a partir daqui apanhar a N17 (estrada da Beira) no sentido de Vila Nova de Poiares. Aqui virar à direita e seguir em direcção a Góis, Colmeal e depois Soito.
Alojamento:
Naquela região, não há muito oferta, mas a que existe é de grande qualidade. Fiquei instalado, numa casa, mesmo no centro do Soito. Aluguei a casa por uns dias, a um casal Inglês que tem lá a sua casa de férias. Todos os contactos foram feitos ao início pela internet, passando depois a telefone. Quem estava a alugar a casa, era uma holandesa, muito simpática, estilo hippie, muito prestável, que possuía uma quinta no meio da montanha onde produz produtos biológicos.
A casa era linda, toda em xisto, como todas as que se encontram na região. Esta tinha uma vista de perder o fim, no alto da montanha, tinha 2 pisos, 2 quartos, muito bem decorados, aquecimento central, e não tinha televisão.
A envolvente:
Finalmente acabo de chegar ao Soito… um sossego, ar puro e mais uma vez, volto a falar da vista única. A sensação que tinha, era que parecia uma aldeia fantasma. Soito é uma terra grandita, casas em xisto espectaculares, muitas mesmo, mas sem ninguém. No Soito, habitam permanentemente, 5 pessoas. Na altura que fui, só lá estavam 3, um casal de idosos e uma pessoa algo estranha e desconfiada, com a nossa permanência na terra.
Carros não se escutam, alias, acho que o meu era o único num raio de muitos e muitos quilometros. Ao passear pela terra, via-se os jardins das casas, um antigo tanque colectivo, os lavores da terra e muitas marcas do estado selvagem da zona, tinha que estar sempre atento, não aparecesse um javali.
Ao deslocar-me a outras terras, fiquei maravilhado. Toda aquela zona é atravessada pelo rio Ceira, lindo, puro, com quedas de água e muita montanha e xisto à volta. Com o risco de me tornar repetitivo, volto a dizer que é linda aquela região.
Conselhos:
Convém andar sempre de tanque cheio de combustível, porque não há quase bombas de abastecimento, e apesar de as terras serem próximas, demora-se mesmo muito tempo, na deslocação entre elas.
Muito importante não esquecer uma máquina fotográfica, pois a zona merece ficar registada.
Levar comida, café…porque no caso do Soito, não existe nenhum café, restaurante.
Ir preparado para o sossego e isolamento, pois muitas vezes não há rede de telemóveis.
Fiquei 3 dias nesta zona e adorei, andei muito pela zona, fiquei com a mente limpa e vi que ainda existem zonas no nosso país realmente puras e virgens. Aconselho vivamente a visitar esta zona.
Carros não se escutam, alias, acho que o meu era o único num raio de muitos e muitos quilometros. Ao passear pela terra, via-se os jardins das casas, um antigo tanque colectivo, os lavores da terra e muitas marcas do estado selvagem da zona, tinha que estar sempre atento, não aparecesse um javali.
Ao deslocar-me a outras terras, fiquei maravilhado. Toda aquela zona é atravessada pelo rio Ceira, lindo, puro, com quedas de água e muita montanha e xisto à volta. Com o risco de me tornar repetitivo, volto a dizer que é linda aquela região.
Conselhos:
Convém andar sempre de tanque cheio de combustível, porque não há quase bombas de abastecimento, e apesar de as terras serem próximas, demora-se mesmo muito tempo, na deslocação entre elas.
Muito importante não esquecer uma máquina fotográfica, pois a zona merece ficar registada.
Levar comida, café…porque no caso do Soito, não existe nenhum café, restaurante.
Ir preparado para o sossego e isolamento, pois muitas vezes não há rede de telemóveis.
Fiquei 3 dias nesta zona e adorei, andei muito pela zona, fiquei com a mente limpa e vi que ainda existem zonas no nosso país realmente puras e virgens. Aconselho vivamente a visitar esta zona.
17/10/2007
Quem sou eu...
Sou um jovem português que adora aproveitar a vida, e não há nada melhor que uma boa festa ou uma boa viagem, tanto no país como no estrangeiro. Com este blog, pretendo dar algumas dicas, sugestões e contar histórias, que não aparecem nos livros e ao mesmo tempo, mostrar que não são só os ricos que conseguem viajar e se divertir. Normalmente não viajo com grandes orçamentos, mas isso não me impede de conhecer coisas e sítios fantásticos. Não utilizo os serviços de agências de viagens, utilizo sim a internet para todas as minhas pesquisas e reservas. Só o facto de ser eu a organizar a minha viagem, já é um enorme prazer. Se também tiveres dicas, histórias ou souberes de algo que queiras partilhar, envia-me um e-mail.
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