18/10/2007

A envolvente:

Finalmente acabo de chegar ao Soito… um sossego, ar puro e mais uma vez, volto a falar da vista única. A sensação que tinha, era que parecia uma aldeia fantasma. Soito é uma terra grandita, casas em xisto espectaculares, muitas mesmo, mas sem ninguém. No Soito, habitam permanentemente, 5 pessoas. Na altura que fui, só lá estavam 3, um casal de idosos e uma pessoa algo estranha e desconfiada, com a nossa permanência na terra.
Carros não se escutam, alias, acho que o meu era o único num raio de muitos e muitos quilometros. Ao passear pela terra, via-se os jardins das casas, um antigo tanque colectivo, os lavores da terra e muitas marcas do estado selvagem da zona, tinha que estar sempre atento, não aparecesse um javali.
Ao deslocar-me a outras terras, fiquei maravilhado. Toda aquela zona é atravessada pelo rio Ceira, lindo, puro, com quedas de água e muita montanha e xisto à volta. Com o risco de me tornar repetitivo, volto a dizer que é linda aquela região.



Conselhos:

Convém andar sempre de tanque cheio de combustível, porque não há quase bombas de abastecimento, e apesar de as terras serem próximas, demora-se mesmo muito tempo, na deslocação entre elas.
Muito importante não esquecer uma máquina fotográfica, pois a zona merece ficar registada.
Levar comida, café…porque no caso do Soito, não existe nenhum café, restaurante.
Ir preparado para o sossego e isolamento, pois muitas vezes não há rede de telemóveis.

Fiquei 3 dias nesta zona e adorei, andei muito pela zona, fiquei com a mente limpa e vi que ainda existem zonas no nosso país realmente puras e virgens. Aconselho vivamente a visitar esta zona.

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